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1.
Neotrop. ichthyol ; 20(1): e210101, 2022. graf, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1365197

RESUMO

Color in animals responds to selective pressures and mediates the relationship between organism and environment. Reef fishes have the amplest variety of pigment cell types. This color patterns' variety may function as camouflage and be related to spatial use. We tested the hypothesis that the coloration of reef fish relates to water column stratum occupation. We predicted that sedentary animals connected to the background take advantage of background matching or disruptive patterns; more mobile demersal species apply disruptive coloration or motion-dazzle; and that pelagic species tend to have silvery bodies. We classified color patterns and categorized the water column stratum use for the Brazilian reef fishes in FishBase. Our analyses confirmed that irregular contrasting contour breaks, suggestive of disruptive coloration, occurs in benthic species and that silvering color was more prevalent in the pelagic stratum. Our raw data suggested a higher frequency of contrasting regular stripes, typical of motion-dazzle, in demersal species. However, the considerable uncertainty around estimates did not confirm this pattern. Reef fishes coloration is correlated to occupation of different strata in the water column. This can be interpreted as fishes being adapted to these habitats and partially explaining the richness of color patterns among them.(AU)


A cor nos animais responde a pressões seletivas e media a relação entre organismo e ambiente. Peixes recifais têm a maior variedade de tipos de células de pigmento. Essa variedade de padrões de coloração pode funcionar como camuflagem e estar relacionada ao uso espacial. Nós testamos a hipótese de que a coloração dos peixes recifais está relacionada à ocupação do estrato da coluna d'água. Previmos que animais sedentários conectados ao fundo aproveitam a semelhança ao fundo ou padrões disruptivos; espécies demersais mais móveis aplicam coloração disruptiva ou deslumbramento de movimento; e que espécies pelágicas tendem a apresentar corpos prateados. Classificamos os padrões de coloração e categorizamos o uso do estrato da coluna d'água para os peixes recifais brasileiros no FishBase. Nossas análises confirmaram que quebras de contorno irregulares, sugerindo coloração disruptiva, ocorrem em espécies bentônicas e que a cor prateada prevaleceu no estrato pelágico. Nossos dados brutos sugeriram uma maior frequência de listras contrastantes, típicas do deslumbramento de movimento, em espécies demersais. Mas a considerável incerteza dessas estimativas não confirmou esse padrão. A coloração dos peixes recifais está correlacionada com a ocupação de diferentes estratos da coluna d'água. Isso pode ser interpretado como peixes sendo adaptados a estes habitats, explicando em parte a riqueza de padrões de coloração entre eles.(AU)


Assuntos
Animais , Ecossistema , Cadeia Alimentar , Meio Ambiente , Peixes
2.
Neotrop. ichthyol ; 17(4): e190064, 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1056802

RESUMO

Predation avoidance is a primary factor influencing survival. Therefore, any trait that affects the risk of predation, such as camouflage, is expected to be under selection pressure. Background matching (homochromy) limits habitat use, especially if the habitat is heterogeneous. Another camouflage mechanism is disruptive coloration, which reduces the probability of detection by masking the prey's body contours. Here we evaluated if disruptive coloration in the longsnout seahorse, Hippocampus reidi, allows habitat use diversification. We analyzed 82 photographs of animals, comparing animal and background color, and registering anchorage substrate (holdfast). We tested whether the presence (disruptive coloration) or absence of bands (plain coloration) predicted occupation of backgrounds of different colors. We also calculated the connectance between seahorse morph and background color or holdfast, as well as whether color morph differed in their preferences for holdfast. Animals with disruptive coloration were more likely to be found in environments with colors different from their own. Furthermore, animals with disruptive coloration occupied more diversified habitats, but as many holdfasts as plain colored animals. Therefore, animals with disruptive coloration were less selective in habitat use than those lacking disruptive color patterns, which agrees with the disruptive coloration hypothesis.(AU)


Evitar a predação é um dos principais fatores que influenciam a sobrevivência. Portanto, qualquer traço que afete o risco de predação, como a camuflagem, deverá estar sob forte pressão de seleção. Confundir-se com a cor do fundo (homocromia) limita o uso do habitat, especialmente se ele é heterogêneo. Outro mecanismo de camuflagem é a coloração disruptiva, que reduz a probabilidade de detecção mascarando o contorno do corpo da presa. Aqui nós avaliamos se a coloração disruptiva no cavalo-marinho de focinho comprido, Hippocampus reidi, permite diversificar o uso do habitat. Analisamos 82 fotografias de animais, comparando a cor do animal à do fundo, e registrando o substrato de apoio (holdfast). Nós testamos se a presença (coloração disruptiva) ou ausência de bandas (coloração lisa) predizia a ocupação de substratos de cores diferentes. Nós também calculamos a conectância entre o morfo do cavalo-marinho e a cor do fundo ou o substrato de apoio, bem como se o morfo diferiu em suas preferências por substratos de apoio. Animais com coloração disruptiva eram mais encontrados em ambientes com cores diferentes de sua própria cor. Além disso, os animais com coloração disruptiva ocupavam habitats mais diversificados, mas tantos substratos de apoio quanto animais lisos. Portanto, animais com cores disruptivas eram menos seletivos do que animais lisos quanto ao habitat que utilizavam, o que concorda com a hipótese da coloração disruptiva.(AU)


Assuntos
Animais , Ecossistema , Smegmamorpha/classificação , Tecnologia Disruptiva/classificação , Coloração e Rotulagem/veterinária
3.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 12(4): 74-83, Oct.-Dec. 2012. graf, mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-663925

RESUMO

This study evaluated the spatio-temporal distribution, reproduction and diet of the catfishes Genidens genidens, G. barbus and Aspistor luniscutis in Caraguatatuba Bay. Their sizes were recorded and the sex and reproductive stage identified. The abundance was compared between areas (South and North) and among months (August 2003 - October 2004). The species had different spatial distributions, allowing them to coexist. The temporal distribution reflected their tendencies to migrate in the reproductive period, as evidenced by the dominance of small immature individuals in the bay. G. genidens tended to reproduce in winter, and A. luniscutis in spring. The diet of G. genidens consisted of crustaceans, mollusks (shells), fish scales, ostracods, and bivalve siphons. G. barbus consumed a high proportion of mysids, followed by fish (bones and scales). For A. luniscutis, the diet was based on fish scales and crustaceans. High quantities of particulate organic matter were observed in the diet of all three species, as previously known for estuarine catfishes. The consumption of fish scales may reflect a lepidophagic habit. A small overlap was observed among the diets, reflecting differences in their environments as well as in the proportions of each item ingested.


Este estudo teve como objetivo avaliar a distribuição espaço-temporal, reprodução e dieta dos bagres Genidens genidens, G. barbus e Aspistor luniscutis na Enseada de Caraguatatuba. Seus tamanhos foram registrados e o sexo e o estágio reprodutivo identificados. A abundância foi comparada entre areas (sul e norte) e entre meses (agosto/2003 a outubro/2004). As espécies tiveram distribuições espaciais distintas, permitindo sua coexistência. A distribuição temporal reflete sua tendência por migrar no períoo reprodutivo, evidenciado pela dominância de indivíduos pequenos e imaturos na enseada. Houve uma tendência de G. genidens reproduzir no inverno e A. luniscutis na primavera. G. genidens teve sua dieta constituida de crustáceos, moluscos (conchas), escamas de peixes, ostrácodes e sifões de bivalves. G. barbus revelou uma grande dominância por misidáceos, seguido por peixes (ossos e escamas). Para A. luniscutis, a dieta foi baseada em escamas de peixes e crustáceos. Grande quantidade de material orgânico particulado foi observado na dieta das espécies, como já conhecido para bagres estuarinos. O consumo de escamas de peixes pode refletir um hábito lepdofágico. Pequena sobreposição na dieta foi observada entre as espécies, refletindo distinções no ambiente como também nas proporções ingeridas de cada item.

4.
Neotrop. ichthyol ; 10(1): 205-214, 2012. ilus, mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-624082

RESUMO

The aim of this study was to verify whether taxonomic and functional composition of stream fishes vary under three different preservation conditions of riparian zone: preserved (PRE), intermediate condition (INT), and degraded (DEG). Five stream stretches representing each condition were selected. Samples were taken from each stream in three occasions during the dry seasons from 2004 to 2007. Electro fishing (PRE and INT), sieves, dip nets, and hand seines (DEG) were used according to the characteristics of each sampled site. Overall, 46 species were registered. Differences in the taxonomic and functional species composition among groups were found, following the condition of riparian zones. The ichthyofauna recorded in the PRE was typical to pristine environments, consisting of species with specialized habits, notably benthic insectivores, intolerant, and rheophilics. In the INT group, replacement of riparian forest with shrubs and/or grasses created environmental conditions which favor the occurrence of tolerant species but also harbor a residual fauna of sensitive species. DEG streams presented mostly detritivores, tolerant, small sized fishes which occupy the surface and preferred slow water flux. Changes in the species composition were represented by the occurrence and dominance of tolerant species in detriment of the more sensitive and specialist species, following the gradient of degradation in the riparian zone. Forested streams act as unique habitats to many specialized species and it can be presumable that the degradation of riparian vegetation can generate biotic homogenization which may reduce species diversity and ecosystem services.


O presente estudo verificou se a composição taxonômica e funcional de peixes de riachos varia ao longo de três condições de preservação da zona ripária: preservada (PRE), preservação intermediária (INT) e degradada (DEG). Cinco riachos de cada grupo foram selecionados e amostras foram obtidas em cada riacho em três ocasiões em períodos secos de 2004 a 2007. Pesca elétrica (PRE e INT), peneiras, puçás e redes de arrasto (DEG) foram usados de acordo com as características de cada local de coleta. No geral, 46 espécies foram registradas. Foram registradas diferenças na composição taxonômica e funcional de espécies entre os grupos, seguindo o gradiente de degradação da zona ripária. A ictiofauna encontrada em PRE foi típica de ambientes prístinos, consistindo em espécies de hábitos especializados, notavelmente bentônicas, insetívoras, intolerantes e reofílicas. No grupo INT, a substituição da floresta ripária por herbáceas ou gramíneas cria condições ambientais que favorecem a ocorrência de espécies tolerantes, mas também abriga uma fauna residual de espécies sensíveis. O grupo DEG foi representado principalmente por espécies detritívoras, tolerantes e de superfície. As modificações na composição de espécies foram representadas pela ocorrência e dominância de espécies tolerantes em detrimento da redução/eliminação daquelas mais sensíveis e especializadas, acompanhando o gradiente de degradação da zona ripária. Riachos florestados representam hábitats únicos para muitas espécies especializadas, sendo presumível esperar que a degradação da vegetação ripária cause homogeneização biótica que, por sua vez, pode reduzir a diversidade de espécies e os serviços ecossistêmicos.


Assuntos
Animais , Biota , Classificação/métodos , Alteração Ambiental , Peixes/crescimento & desenvolvimento , Correntes de Água/análise
5.
Neotrop. ichthyol ; 10(2): 361-368, 2012. ilus, graf, mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-640792

RESUMO

We observed individuals of Odontostilbe pequira, a small characid, approaching and biting individuals of larger-bodied fishes of other species. This observation was made in two clear water headwater streams of the Cuiabá basin, Paraguay River system, located in Nobres, Mato Grosso State, Brazil, which led us to investigate the behavioral interactions of these fish. We characterized behavioral interactions between species by direct underwater observations using snorkelling and video recordings. Additionally, we proceeded diet analyses of O. pequira, obtaining intestinal coefficient and the index of alimentary importance. During underwater observations we checked the relative frequency of attacks by O. pequira on larger fish species. Odontostilbe pequira attacked individually or in large groups, and the anostomid Leporinus friderici was the preferred target prey species, while Prochilodus lineatus was apparently avoided. Our study sustains that O. pequira is omnivorous, with a diet that varies seasonally. It feeds mainly on plants, but also on animal prey, including the scales of small fishes, and, possibly, the mucus and epidermis of larger fish species. We suggest the term "mutilating predation" to describe the latter relationship.


Observamos indivíduos de Odontostilbe pequira, um caracídeo pequeno, abordando e mordendo peixes maiores de outras espécies. Essa observação foi feita em dois riachos de cabeceira com águas cristalinas na bacia do rio Cuiabá, sistema do rio Paraguai, localizados em Nobres, Mato Grosso, Brasil, o que nos levou a investigar a interação comportamental desses peixes. Nós o fizemos através de observações subaquáticas diretas usando mergulho livre e vídeo. Adicionalmente, realizamos a análise da dieta de O. pequira, obtendo seu coeficiente intestinal e índice de importância alimentar. Nas observações subaquáticas avaliamos a frequência relativa dos ataques de O. pequira sobre peixes maiores. Odontostilbe pequira ataca individualmente ou em grupos grandes, o anostomídeo Leporinus friderici foi a presa preferida, enquanto Prochilodus lineatus foi evitado. Este estudo sustenta que O. pequira é um peixe onívoro cuja dieta varia sazonalmente. Ele come principalmente plantas, mas também presas animais, como escamas de peixes pequenos e, possivelmente, muco e epiderme de peixes maiores. Sugerimos o termo "predação mutilante" para descrever essa relação.


Assuntos
Characidae/metabolismo , Comportamento Animal/classificação , Dieta/veterinária , Estações do Ano/efeitos adversos , Água Doce/análise , Caça/análise , Comportamento Alimentar/etnologia
6.
Neotrop. ichthyol ; 9(2): 351-354, Apr.-June 2011. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-593212

RESUMO

In the district of Bom Jardim, in Nobres, Mato Grosso State, Brazil, there are clear water streams originating on karstic terrain. The dourado, Salminus brasiliensis, is an apex stalking predator in these streams. In clear waters, where visually oriented prey may perceive predator in advance, surprise is needed for successful attacks. These streams are cohabited by other Characiformes, like the frugivorous piraputanga Brycon hilarii, which lives in schools and exhibits body colour and shape similar to the dourados. Here we describe an alternative predatory tactic for juvenile dourado occurring in headwater streams of the Paraguay River basin, in which they act as an aggressive mimic of the piraputanga. Based on 43 h of observations in Bom Jardim, and on additional 11 h in the Bodoquena Plateau Rivers of Mato Grosso do Sul State, we quantified the number of rushes by dourados when they were among piraputangas or foraging alone, and observed the proportion of piraputangas per dourado in multispecific schools. Dourados of up to 30 cm total length (TL) stayed among the piraputangas of similar size hiding within the school and going to the periphery of the school before rushing against prey. The dourados exhibited colours similar to the piraputangas. They not only stayed longer among piraputangas (78 percent of the observation time), but also rushed against prey more often than when foraging alone (53 rushes/h against 14 rushes/h, respectively).


No distrito de Bom Jardim, Nobres, Mato Grosso, Brasil, existem rios de águas claras que se originam sobre terreno cárstico. O dourado, Salminus brasiliensis, é um predador perseguidor de topo de cadeia nestes rios. Em águas, onde presas visualmente orientadas são capazes de perceber antecipadamente o predador, o fator surpresa é necessário para ataques bem sucedidos. Estes córregos são coabitados por outros Characiformes, como a frugívora piraputanga, Brycon hilarii, a qual vive em cardumes e exibe coloração do corpo e forma similares aos dourados. Aqui descrevemos a ocorrência de uma tática predatória alternativa para dourados juvenis, na qual eles agem como mímicos agressivos da piraputanga. Baseados em 43 h de observação em Bom Jardim e 11 h adicionais em riachos da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, nós quantificamos o número de arremetidas do dourado quando estava entre as piraputangas ou forrageando sozinhos e observamos a proporção de piraputangas por dourado em cardumes multiespecíficos. Dourados de até 30 cm de comprimento total permaneceram entre as piraputangas de tamanho similar, escondendo-se em meio ao cardume e indo à periferia deste antes de arremeter contra suas presas. Os dourados exibiam cores similares às da piraputanga. Eles não só permaneceram mais tempo entre as piraputangas (78 por cento do tempo de observação), mas também arremeteram mais frequentemente contra as presas do que enquanto forrageavam sozinhos (53 arremetidas/h contra 14 arremetidas/h, respectivamente).


Assuntos
Animais , Biodiversidade , Peixes
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